Mostrar mensagens com a etiqueta Aldeia. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Aldeia. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 13 de maio de 2008

Nodar / Rio Paiva no Auditório de Castelo de Paiva

A Binaural e a Associação Cultural de Nodar apresentam uma selecção de vídeos realizados entre 2006 e 2008 no Centro de Residências Artísticas de Nodar.
Estes vídeos resultam de projectos artísticos desenvolvidos em articulação com o contexto geográfico e/ou sócio-cultural de Nodar, uma pequena aldeia rural situada no vale do Rio Paiva, entre as serras da Gralheira e do Montemuro (distrito de Viseu, Concelho de S. Pedro do Sul).
Desde Março de 2006 que residiram temporariamente em Nodar mais de 40 artistas contemporâneos, portugueses e estrangeiros, os quais desenvolveram projectos artísticos (nas áreas das artes sonoras, visuais e performance) em ligação com as comunidades locais.
Memória colectiva, lendas e mitos, identidade, género e idade, topografia, toponímia, música, património sonoro, paisagem, vegetação, água e fogo, novas e antigas dinâmicas de consumo, artefactos e utensílios, vida e morte, língua, agricultura e pastorícia, foram alguns das realidades que serviram de base para a concepção e realização dos projectos artísticos.
Concertos, workshops, exposições, palestras e projecções de vídeo realizaram-se em diversas aldeias e cidades da região com interesse e participação crescentes.
Filmes a serem projectados:
Contos do Paiva. De Martin Clarke (Reino Unido) e Alicja Rogalska (Polónia). 2007
Diálogos Tácteis. De Xesús Valle (Galiza, Espanha). 2007
Flowlines. De John Grzinich (EUA/Estónia). 2008
Split Pea Soup. De Suzanne Caines (Canadá). 2007
Nodar Fora do Tempo. De Colectivo Fora do Tempo (León, Espanha). 2006
SÁBADO, 17 DE MAIO ÀS 21.30 - AUDITÓRIO MUNICIPAL DE CASTELO DE PAIVA
www.nodar.org

segunda-feira, 28 de agosto de 2006

Sábado à tarde na Aldeia da Pena (S. Pedro do Sul) Portugal

fotos: sergioR

O xisto da Pena.


"Os poluidores mais obsessivos teriam demasiadas vertigens num sítio daqueles, para constituírem uma ameaça credível." in Por môr de Montemuro", 2003


A aldeia protegida pela Natureza.


A capela


Vista do alto de S. Macário.

segunda-feira, 8 de maio de 2006

Passeio à Ermida/Rio Paiva - 2/05/2006

(fotos: sergioR)























Numa pequena localidade, com o nome Ermida do Paiva, situada a 6 km de Castro Daire, com acesso pela estrada nacional 225, existe um magnífico Mosteiro (ver anexos – foto 1), que é monumento nacional, DEC. nº 2303, DG 60 de 29 de Março 1916. Este mosteiro, conhecido por Mosteiro da Ermida, Igreja de Nossa Senhora da Conceição e “Igreja das Siglas” (Lacerda, 1919). É um formoso monumento da 2ª metade do séc. XII, a sua fundação é dada como tendo acontecido na Era de César de 1178, fundado por D. Roberto, monge francês, da Ordem Premonstratense de S. Agostinho, numa herdade da coroa, sendo D. Afonso III o próprio patrono.

O mosteiro é rodeado de um grande mistério e também muita beleza. As “Siglas” são o maior mistério do monumento e também o que mais interesse desperta, pois estão praticamente em todas as pedras do mosteiro. Ainda hoje se interrogam acerca do seu significado, tudo o que se diz são apenas especulações. Pensa-se que sejam sinais do registo histórico, da mentalidade de uma época, traduzindo a relação do homem com o universo e a vida, pensa-se que até que seja a assinatura dos pedreiros. Pensa-se que este mosteiro tem alguns erros de construção, isto segundo alguns estudiosos, mas também a que referir que os “pedreiros” da idade Média não eram tão exigentes como os Gregos do século V a. C., em matéria de perfeição e rigor de execução das plantas ou projectos.

As instalações que terão sido os aposentos dos frades em tempos remotos e, em tempos mais recentes, moradia de reitores e abades. Hoje são apenas um conjunto de paredes em vias de ruínas. (ver anexos – foto 5) No dia 15 de Janeiro de 1890, o abade António de Freitas Pinto e Souza, registou marcas do macabro acontecimento, que ali mesmo, ao lado da igreja, ao alcance do cheiro intenso, por baixo da sua morada.
Ficou registado o seguinte: “loja ou corte que está debaixo da varanda cuja entrada tem uma cruz à direita com este formato (desenhou uma cruz) que lavrei por minha própria mão apareceu quase na superfície da terra a caveira e correspondente ossal humano que denotava ser pessoa adulta e por muito desgosto quando mandei cavar a terra da dita loja para a ladrilhar como de facto mandei ladrilhar, cuja ossada estava ao entrar da loja para o lado direito no escuro da loja. Ignora-se de quem fosse ou se até enterraram aquele cadáver para ocultar algum crime aqui cometido. Pela análise a que mandei proceder pelo médico da Camara verificou que eram ossos de dois cadáveres, não so pelos ossos das pernas e braços muito reconhecido por que apareciam dois céus da boca sendo um mais antigo e outro mais moderno, mas pelo juízo que o médico formou aqueles cadáveres foram ali enterrados há mais de 40 ou 50 annos. Aqui fica esta declaração para memória dos que me sucederem…”
Extraido de "wikipédia"
http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_de_Nossa_Senhora_da_Conceição_(Ermida)

Missao no vale do Bestança (Cinfães) - 07/05/2006


"Um dos rios mais limpos da Europa, o vale Bestança é de uma importância e riqueza cultural considerada, tendo um enorme potêncial para um tipo de turismo que promove e respeita a natureza.
O rio Bestança nasce na Serra de Montemuro e desagua no rio Douro, com uma extenção de 13,5 km é um dos rios mais limpos da europa, no qual a sua paisagem verdejante e as àguas cristalinas sobresaltam tornando-o um pedaço de paraíso."


fotos: sergioR





















Aproveitando a bela tarde primaveril de domingo, eu e o meu amigo Vitor fomos conhecer melhor o vale do Rio Bestança. O percurso é lindíssimo, a vegetação fantástica e ainda fomos presenteados com a "companhia" de 4 águias. Pena é que o caminho esteja mal sinalizado, acabando por ser também uma aventura encontrar o caminho certo a seguir.