sexta-feira, 12 de maio de 2006
Indígenas brasileiros e activistas bloqueiam entrada da multinacional Procter&Gamble na Alemanha
Na manhã da última quinta-feira(4), Paulo Henrique Vicente de Oliveira, tupiniquim da aldeia Caieira Velha, e Wera Kwaray, guarani da aldeia Boa Esperança do município de Aracruz, norte do Espírito Santo, e mais 20 ativistas da Ong alemã Robin Wood, bloquearam três entradas da multinacional Procter&Gamble, na cidade Neuss, Alemanha. A multinacional compra celulose da Aracruz Celulose, e com a matéria-prima produz lenços de papel da marca "Tempo", uma das mais conhecidas na Europa,e para as marcas de papel sanitária "Charmin" e "Bess".
A manifestação foi organizada pela ONG Robin Wood, que trabalha com meio-ambiente, e está preocupada com a situação no Espírito Santo, onde os/as Tupiniquins e Guaranis foram expulsos/as de suas terras pela Aracruz que, através de pressão política e com um acordo inconstitucional, conseguiu que a terra indígena fosse homologada com um tamanho menor do que o previsto nos estudos antropológicos realizados para a demarcação da terra.
Os dois indígenas estão na Alemanha com o objetivo de pressionar a fábrica para que a mesma pressione Aracruz Celulose a devolver os 11.009 hectares de terra indígena ocupados no estado do Espírito Santo. Eles entregaram à Procter&Gamble uma declaração, na qual exigem o cancelamento dos contratos com a Aracruz, enquanto a empresa não resolve seus conflitos de terra com os indígenas, sem terra e quilombolas.
(centro midia independente - brasil)
Estes são alguns produtos da P&G:
Ariel
Braun
Duracell
Fairy
Gillette
Head&Shoulders
Hugo Boss
Lacoste
Pantene Pro V
Wella
entre muitos outros (lista completa).
Para além disso, estes produtos são testados em animais.
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