Isto representa uma séria ameaça para essas populações, já que são muitas as empresas multinacionais ansiosas por explorar esses recursos. No México, em Janeiro de 1994, o governo assinou um acordo de Livre Comércio com os Estados Unidos e o Canadá, abrindo as suas portas à invasão das multinacionais. Mas para surpresa geral, um grupo de homens e mulheres, na maioria indígenas, saltou da floresta para gritar: “Estamos aqui! Existimos!”, opondo-se à construção de aeroportos, auto-estradas e indústrias nos seus teritórios. Recusam-se a produzir para consumo dos Estados Unidos. Vivem em condições miseráveis, mas resistem á brutal repressão das autoridades mexicanas. O objectivo é que estes povos, esqueçam a sua cultura, as suas tradições e se entreguem ao mercado capital. Mas... ES PROBABLE QUE NADA PASE!
Durante ums semana, no espaço 555 na cidade do Porto, o México esteve em destaque com duas exposições: "Es Probable que nada pase" e "Atenco Libre", projecção de vários Documentários sobre o Exército Zapatista de Libertação Nacional, e as operações políciais em Atenco e Oaxaca, a realização de um debate com Eva Garcia e jantares vegetarianos de inspiração mexicana.Foi também elaborada uma carta para ser enviada ao Embaixador Mexicano em Portugal, que foi assinada por cerca de 50 pessoas.
Muita gente ficou sensibilizada com a luta do povo mexicano, e é natural que muito brevemente surjam novas iniciativas.

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